Descrição
Arbusto herbáceo, geralmente com até 1,5 m de altura, distribuído desde o sul dos EUA e México, passando pela América Central até o Equador, Colômbia e Venezuela, onde cresce em altitudes entre 1500 e 3000 m ao longo de estradas, córregos e rios e em florestas de pinheiros. Tem folhas curtas, mas largas, flores verdes com manchas verde-oliva e bagas perfeitamente redondas, do tamanho de uma cereja, que são vermelhas escuras a roxo-azuladas quando maduras. O fruto é coberto por uma pele fina e a polpa é muito suculenta, com numerosas sementes minúsculas, semelhantes a grãos de areia. De fato, na língua asteca Nahuatl, o nome comum de Jaltomata procumbens -“Xaltomatl”- significa “tomate de areia”. As bagas às vezes são vendidas nos mercados do México, América Central e do Sul e são usadas localmente na preparação de diferentes molhos e molhos. Jaltomata procumbens tem uma longa história nas antigas farmacopeias do México e é conhecido por suas aplicações medicinais desde o século XVI. Atualmente, continua a ser usado como remédio no tratamento de úlceras e outros problemas gástricos, doenças biliares e nervosas. No Distrito Federal do México, as folhas da planta são usadas como ingrediente em banhos aromáticos. Em cultivo adapta-se bem a zonas temperadas e temperadas quentes. As sementes podem ser plantadas como as de tomate ou Physalis, em bandejas ou vasos, cobertos rasamente, a 20 a 25°C.