Ilex aquifolium - azevinho inglês, arbusto de Natal, sementes de espinho de Cristo

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Nomenclatura botânica: ilex aquifolium
Nome Comum: Azevinho Inglês, Arbusto de Natal, Espinho de Cristo
Família: Aquifoliaceae
Origem: Europa, Norte da África e Sudeste Asiático
Altura: 5 – 15 metros
Brilho: sombreamento parcial, sombra

Descrição

O azevinho (ilex aquifolium), símbolo eterno do Natal, pertence à mesma família do mate (ilex paraguensis), a bebida nacional da Argentina e do Uruguai.

O azevinho é uma espécie de folha persistente que pode ter porte arbustivo ou arbóreo, mas raramente atinge alturas superiores a 10 metros. As folhas são alternadas, muito rígidas, sem pêlos e muito brilhantes. A borda da folha é ondulada com dentes espinhosos. As flores brancas ou rosadas são pequenas e nascem nas axilas das folhas.

O azevinho ocorre em bosques sombrios e vales montanhosos, até 1600 metros de altitude. Prefere solos frescos e protegidos, geralmente refugiando-se no interior das matas e em áreas sombreadas.

A madeira de azevinho é muito pesada, branca ou acinzentada, de textura fina e uniforme, dura e difícil de trabalhar. É muito apreciado no trabalho de marcenaria. Absorve bem os corantes e muitas vezes é tingido de preto para imitar o ébano (dalbergia melanoxylon), madeira africana usada em móveis de luxo.

O azevinho é uma planta medicinal e muito tóxica, a literatura antiga relata que a ingestão de 20 a 30 frutos pode causar a morte de um adulto. O azevinho contém rotina, ilicina e teobromina e a esta planta são atribuídas propriedades antirreumáticas, antipiréticas, antidiarreicas e espasmódicas. O cozimento da folha de azevinho é usado para tratar reumatismo, gota, atonia intestinal, febre e até gripe.

Cortar ramos de azevinho ligados a certas celebrações religiosas, especialmente o Natal, é na verdade um costume pagão muito antigo. Há referências ao uso do azevinho nas festas de Saturno em homenagem a Saturno, celebradas na Roma antiga (segundo a história, era a planta sagrada desse deus). Os saturninos ocorriam entre os dias 17 e 23 de dezembro, e hoje em dia as casas eram decoradas com galhos e coroas da planta. Os galhos e coroas, quando secos, eram queimados para purificação.

Há também uma lenda cristã também associada à planta. Segundo essa lenda, quando a sagrada família foi perseguida pelos soldados do rei Herodes, que queriam matar Jesus, o azevinho lhe deu proteção. Reza a lenda que Maria, vendo que os soldados estavam muito próximos, aproximou-se de um azevinho (que na altura ainda era uma árvore de folha caduca) e pediu-lhe que os escondesse. E milagrosamente, as folhas cresceram, escondendo a família. O azevinho tornou-se assim um símbolo do Natal para a proteção de Jesus e teve o privilégio de manter suas folhas sempre verdes mesmo durante o inverno.

Esta associação a Natal teve um custo elevado para esta espécie em Portugal, hoje protegida por lei desde 1989.

Apesar de ser uma planta de crescimento lento, pode viver mais de 300 anos.

As folhas cerosas muito brilhantes e os frutos vermelhos que pontilham de alegria os dias cinzentos de inverno, atraem vários pássaros para o jardim.

Informação adicional

Peso n.d.
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